Pillar Page: nova tendência em Marketing de Conteúdo

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Se você escreve artigos para o blog da sua empresa sem seguir uma estratégia de SEO bem definida e as práticas mais recentes de ranqueamento — como é o caso da Pillar Page — será difícil obter resultados satisfatórios e aparecer nas primeiras posições dos resultados das buscas.

De fato, o Google atualiza seus algoritmos constantemente para entregar conteúdos cada vez mais profundos e alinhados às buscas dos usuários. O grande problema é que identificar essas novidades não é uma tarefa tão simples, já que o buscador não costuma revelar seus aperfeiçoamentos.

Mas, calma! Recentemente, a Hubspot — ferramenta de automação de Marketing — divulgou um relatório com as novas tendências de Inbound Marketing e as principais novidades em SEO. Aqui neste artigo, vamos detalhar os conceitos revelados pelo estudo.

Assim, mostraremos a importância de criar categorias fortes no seu blog e investir nas Pillar Pages. Também explicaremos como aplicar o conceito de Topic Cluster nas estratégias.

Nunca ouviu falar sobre esses termos ou tem dúvidas na hora de criar um planejamento de Marketing de Conteúdo de sucesso? Então este artigo é para você. Siga com a leitura!

Entenda a importância das categorias

A forma com que as pessoas fazem pesquisas na internet mudou. Uma parte disso é devido às buscas por voz — como na Siri e no Assistente do Google. E outra porque elas agora fazem pesquisas mais específicas para se livrar de todo o lixo de conteúdo que inunda a internet.

Sabendo disso, o Google passou a dar preferência a conteúdos mais amplos na página de resultados (SERP). Se você fizer uma pesquisa por “celulares”, por exemplo, verá que as primeiras posições apontam para a categoria de smartphones e celulares dos grandes sites varejistas e classificados.

O mesmo é válido para outras palavras-chave, como “carros”, “bicicletas”, “móveis” etc. Esse exemplo mostra que as sessões dos sites agora têm mais força do que as páginas simples.

Isso porque o maior buscador do mundo percebeu que as páginas principais das categorias agrupam diversos itens relacionados ao mesmo tema. Logo, a chance de entregar aquilo que o usuário procura é maior.

O mesmo conceito vale para o conteúdo dos blogs. Se você tem uma agência de viagens, é recomendado separar os artigos em categorias, como:

  • roteiros de viagem;
  • férias;
  • companhias aéreas;
  • hotéis.

Veja como é a estrutura do blog da Epic Content:

categoria de blogs

Tenha em mente que as categorias ficam mais fortes à medida que você vai acrescentando novos artigos a elas. E isso aumenta as chances do seu blog ter sucesso na SERP para a palavras-chave da categoria.

Veja o que é a Pillar Page

Agora que você já sabe a importância das categorias, cabe ressaltarmos que de nada adianta escrever artigos rasos só para gerar volume de posts. O mais importante aqui é criar Pillar Pages que retenham a atenção da sua audiência e posts específicos que apontem para elas.

Parece um pouco confuso? Calma que vamos explicar: Pillar Pages são páginas com uma escrita mais apurada sobre uma palavra-chave raiz (ou semente) da sua empresa.

Portanto, esse “Conteúdo Principal” — como é chamado pelo plugin Yoast SEO — costuma ter mais de 2 mil palavras e aborda o tema central com a mesma profundidade que um e-book.

Mas, não se assuste! Nem todos os posts do seu blog precisam ser tão extensos. Ao contrário disso, você pode (e deve) continuar produzindo conteúdos menores que servem de alicerce para a ascensão da Pillar Page nos buscadores.

Dica para e-commerces

Se você tem um e-commerce, é recomendado criar as categorias principais de produtos e, em seguida, inserir breadcrumbs ou links apontando para elas em cada página de itens relacionados.

Dessa forma, você terá uma sessão principal bem definida. E as chances de ranquear a categoria na SERP aumentam consideravelmente.

Entenda o conceito de Topic Cluster

Como vimos, a Pillar Page de um blog precisa de outros artigos menores que façam link para ela. O conteúdo desses artigos trabalha estrategicamente algumas palavras-chave de cauda longa (long tails) relacionadas ao tema principal.

Para facilitar, imagine que cada novo post abrange subtópicos individuais da Pillar Page de forma mais específica — veremos uma aplicação prática mais adiante. Assim, eles recebem o nome de “cluster contents” e costumam ter aproximadamente 500 ou 1.000 palavras.

Se o blog da sua empresa possui muitos artigos com links para a Pillar Page, o Google vai entender que aquele é o texto mais amplo sobre o assunto. Logo, ele vai enxergar que aquele conteúdo é relevante para a sua persona. E a tendência é que a Pillar Page suba algumas posições na SERP.

Mas, atenção! Da mesma forma que os artigos menores apontam para a Pillar Page, eles também devem ter links que façam referências entre si — sempre que houver uma relação direta ao longo do texto, é claro.

Portanto, os artigos menores devem ter links para outros, quando possível. E precisam obrigatoriamente apontar para a Pillar Page.

A esse agrupamento de conteúdos sobre um mesmo tema e ligados uns aos outros a Hubspot deu o nome de Topic Cluster.

Veja como criar uma estrutura de sucesso na prática

A construção de um bom Topic Cluster começa pela definição da palavra-chave raiz da Pillar Page. A dica aqui é utilizar ferramentas como o Google Keyword Planner, o SEMRush ou o Ubbersugest para definição do termo principal.

Imagine que você identificou “funil de vendas” como uma palavra-chave importante para a estratégia. Ou seja, ela apresenta um bom volume de buscas orgânicas e está alinhada a alguma solução que a sua empresa oferece aos clientes.

Feito isso, você já pode criar a Pillar Page com conteúdo profundo sobre “funil de vendas”. O próximo passo é produzir outros artigos menores (cluster contents) baseados em long tails que levam à sua Pillar Page. Veja alguns exemplos de conteúdos relacionados à palavra-chave raiz:

  • O que é a jornada de compra;
  • Quando um visitante se torna lead;
  • Gatilhos para mudança de estágio.

Veja como ficou a estrutura do seu cluster (agrupamento):

topic cluster

Não fique preso à palavra-chave raiz

Como você pode notar nessa estrutura de agrupamento de tópicos, o mais importante é estabelecer uma relação entre os artigos. Mas, não necessariamente, a palavra-chave raiz precisa ser aquela que receberá o link para o conteúdo principal.

No artigo de exemplo “Gatilhos para mudança de estágio”, o link para a Pillar Page poderia ser inserido em “estágio”. Para esse caso, os buscadores entenderiam que o termo faz parte de um contexto relacionado às etapas do funil de vendas — e não ao de estudantes que buscam um job preparatório.

Seguindo essa premissa, o link para a Pillar Page deve aparecer de forma natural em cada um dos artigos que trabalham as long tails. Com isso, você estimula o usuário a acessar várias páginas e ficar mais tempo no seu blog sem comprometer o conteúdo.

Agora que você já domina a nova tendência de Inbound Marketing, não se esqueça de inserir no “Conteúdo Principal” um CTA ou outra forma de levar o leitor à ação desejada. Afinal, esse texto terá um destaque muito grande no seu blog e potencial para gerar diversas oportunidades.

E você, gostou deste artigo? Então conte aqui no post como pretende desenvolver a estratégia de Pillar Page no blog da sua empresa. Deixe um comentário!

ABOUT THE AUTHOR: Rodrigo Pedrosa CEO da Epic Content

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